Dicas:
Sapatos: O uso de sapatos que saem rápido é importante, pois a cada templo que entrar terá que tirá-los e deixá-los, às vezes, em local próprio ou onde encontrar. Os indianos usam chinelos mesmo no frio. Eu estava de botas, já que janeiro é inverno e o frio suportável. Entramos em muitos templos no dia e retirar a bota todas as vezes foi difícil, pois enroscava na saia longa e na pashmina. Além disso, levei uma bolsa com todos os documentos e dinheiro, que atrapalhou os passeios.
Vestimentas: A Índia é o local mais democrático que já vi. Tem de tudo, mas particularmente, coloquei na mala roupas que remetem o respeito à civilização visitada: saias longas, batas, casacos bordados e, claro, uma pashmina para cobrir a cabeça em determinados locais.
Entrada nos templos: Além de retirar os sapatos, leve dinheiro trocado já que a todo momento, terá que dar uma oferenda ou uma ajuda. Eles nunca têm troco e quando têm sempre dão a menos. Se você não doa, ficam bravos. O melhor é estar com o dinheiro separado.
Banheiros: O assunto é serio. Caso veja algum aproveite e tenha na bolsa seu material de higiene como papel, lenços higiênicos, água, etc… O indiano não utiliza vaso sanitário. Como é habitual estar de cócoras, então usa o banheiro também de cócoras. Se possível, entre com um chinelo de borracha e leve um saco plástico para guardá-lo ou use-o para ensacar os pés.
Água: Beba sempre água mineral, de preferência, adquirida em hotéis e verifique se está lacrada.
Alimentação: Evite comer na rua. Procure um restaurante, de preferência indicado por algum indiano.
Gorjetas: Nos grandes hotéis dar gorjeta é proibido. Em geral, nos apartamentos há um envelope para colocar o dinheiro, podendo até determinar para quem será. Nas ruas, até mesmo os guias exigem gorjeta e, quando se dá pouco, eles reclamam. Levei roupas para doar, mas não é o que eles querem.
Compras: Apesar de achar barato, pechinche, é habitual negociar, mesmo nos táxis.
Conversas na rua: Os indianos são simpáticos, mas cuidado, os homens indianos são atrevidos, confundem as conversas e dão cantadas. Estar com alguém local é sempre importante para ajudá-lo a colocar neste mundo tão diferente, nas compras e na alimentação.
Remédios: Leve seus medicamentos e para casos imprevistos como uma diarreia. Não tivemos nem dor de cabeça, mas tomamos precauções, apesar de não deixarmos de fazer ou experimentar nada.
Mestre: Quando vamos ouvir um mestre, precisamos levar oferendas, frutas, roupas (as que eles usam), comidas ou uma boa quantia de dinheiro (é o que mais gostam). A doação deve ser para todos, independente da quantidade. Eles estendem a mão e a gente se ajoelha em sua frente e com as duas mãos colocamos a oferenda nas mãos deles. Algum tem compromisso de não pegar em dinheiro, então colocamos em lugar indicado por ele. Se faltar algum monge, temos que aguardar, pois todos devem receber. Eles agradecem com alimento feito por eles, e temos que comer.
Leia todas as matérias da Viagem á Índia:
1) A viagem
2) Parte 2
3) Parte 3 – Jaipur
4)Parte 4 – Varanasi
5) parte 5 – Rishikeshi
6) Parte 6 – Casamento indiano