A viagem de Taormina a Agrigento foi por auto-estrada e secundárias numa região que tem solo calcário próprio para as uvas de mesa e alguns vinhos de garrafa. A localidade está em franca evolução com muitas obras de novas rodovias e viadutos.
Como não poderia de ser, paramos em uma vinícola familiar e tradicional, não DOC (Denominação de Origem Controlada), mas muito agradável, onde fomos atendidos pelo filho Massimo, que deixou livre a prova dos vinhos brancos Chardonay, Souvingnon, Nero D”Avola e Merlot diretamente dos tonéis. Claro que saímos com mais de uma garrafa.
Posteriormente em Agrigento, por falta de tempo (acredito que faltaram mais dois dias para visitar Sicília.O ideal seriam sete dias) visitamos somente a parte arqueológica da cidade que já é magnífica e que confirma o que foi dito anteriormente: Atenas e Sicilia se confundiam na Antiguidade.
O Vale dos Templos, ao sul de Agrigento, concentra o maior complexo das construções gregas existentes fora da Grécia, seus templos Dóricos são do século 5. Impressionante e magnífico foi à junção das esculturas em bronze do artista, Igor Mitoraj, com motivos mitológicos e de visão moderna. Uma parada técnica no bar do vale foi reconfortante.
Seguindo em direção a Palermo, não agüentamos a curiosidade de subir na cidade de Sutera, muito alta e com uma vista maravilhosa. Estão instalando um elevador para ir até o topo da grande pedra que possibilita a vista para o vale.
Indo a Corleone, tivemos uma decepção. Com o sucesso do filme “O Grande Chefão” a cidade se modernizou e nada tem como referência. Não recomendo.
A máfia nasceu nessa região num tempo onde a economia estava para baixo e as diferenças de classe eram marcantes. Máfia significa contra a lei e, na época, a criminalidade era em relação às drogas e as agressões eram freqüentes.
Chegando ao final de uma jornada, hoje a noite será em nosso terraço, saboreando os vinhos, queijos, frutas e frios que fomos comprando pelo caminho, isto com a vista de nosso Hotel Hilton, em Palermo.
