Estranho o título que dei a este artigo, não é? No mínimo, interessante e curioso.
Apesar de poucas chuvas caírem nos desertos, estes recebem água corrente de fontes efêmeras, alimentadas pela chuva e neve de montanhas adjacentes. Estas correntes enchem os canais com uma camada de lama e freqüentemente transportam consideráveis quantidades de sedimento por um ou dois dias. Apesar de a maioria dos desertos se situarem em bacias com drenagem fechada ou interior, uns poucos desertos são atravessados por rios ‘exóticos’, isto é, com nascentes e parte do curso fora da área desértica. Tais rios infiltram no solo e perdem por evaporação grandes quantidades de água em suas jornadas pelos desertos, porém seus volumes de água são tais que mantêm sua perenidade.
Um desses rios exóticos é o Nilo, conhecido como “A dádiva do deserto”. Como se sabe, a cidade do Cairo, capital do Egito, fica no deserto próximo ao rio Nilo. As chuvas no Egito acontecem, no máximo, seis vezes ao ano, e são muito rápidas, com cerca de 40 minutos de duração, e na verdade são apenas chuviscos.
Com isso, as chuvas não são levadas em consideração, Há aldeias onde, sequer, existe teto nas casas, e com isto as pessoas não estão preparadas para esse evento da natureza.
O interessante é que em dias de chuva a cidade fica paralisada: os carros que antes tinham o trânsito caótico e barulhento como problema, durante a chuva os motoristas param onde estão, pois não sabem dirigir em ruas escorregadias e cobertas por uma lama de areia; todas as lojas, escritórios, consultórios e fábricas fecham; as pessoas vão para casa, reúnem-se para confraternizar tomar chá ou, simplesmente, dormir. As pessoas ficam sem ação, encolhidas e assustadas.
Tudo se torna muito engraçado e curioso, não podemos imaginar que uma capital possa parar diante da chuva. Após a chuva, a cidade vai voltando calmamente, as lojas vão abrindo e os garis iniciam o serviço de limpeza das ruas
Para eles realmente é um acontecimento um grande evento.
Confira as fotos: