Las Vegas

Las Vegas é a cidade mais populosa e mais densamente povoada do estado americano de Nevada. Localiza-se no sul do estado, no Condado de Clark, do qual a cidade é sede. Foi fundada em 1905, mas se tornou oficialmente uma cidade em 1911. (Wikipédia)

Quando falamos em Las Vegas, os olhos das pessoas brilham e parece surgirem em seus olhos, cifrões a tilintar ao som das máquinas caça-níqueis como se fossem ficar ricas. É por essa ilusão que milhões de pessoas são atraídas para a “plastificada cidade dos néons, strips, máquinas e sexo”.
Nós nunca pensamos em conhecer Las Vegas, e, particularmente, detesto qualquer jogo. O Wilson sempre mostra interesse por jogo, mas nunca por Las Vegas.

Conforme já contei, foi por meio do Westgate, que aproveitando uma de nossas semanas, viemos conhecer a famosa e desejada Vegas. A viagem foi cansativa, principalmente, porque acordamos cedo e fomos para o aeroporto com bastante antecipação. Os voos foram tranquilos, mas é duro um dia de aeroporto mais o voo. Tivemos escala em Nashville e descemos em Las Vegas.

A chegada foi fácil e a entrega das malas, também. Enquanto esperavam as bagagens algumas pessoas já se enfiavam nas máquinas caça-níqueis. Um horror!

Fomos para Dollar (empresa contratada para o aluguel do carro). Sem problema de neve, escolhemos um carro médio. Tivemos a oferta de um Lamborghini e de um Camaro. Normal em Vegas, mas ficamos na nossa. Tivemos uma triste surpresa. Todas as empresas vazias e a Dollar com uma desrespeitosa fila que demorou cinco horas. O atendente, muito simpático, quis nos vender um upgrade, mas não aceitamos.

 

DICA: Como a fila interessados em alugar carros era muito grande. A empresa não tinha o que tipo que pedimos. Aí o atendente nos ofereceu um carro maior, sob a alegação de termos muitas malas e teríamos mais conforto. Não nos convenceu. Foi a sorte. Surpreendentemente foi nos dados o carro que pedia U$ 95,00 ao dia. CUIDADO: não caia na malandragem. O você tem um upgrade ou não pague.

 

Saímos do aeroporto com o Wilson muito cansado e nervoso. Foi um pouco mais difícil encontrar o hotel onde iríamos ficar. A cidade, logo à primeira vista, não era o que esperávamos. Acredito que, pela falta de interesse, não sabíamos da dimensão de Las Vegas. Imaginávamos um lugar com uma única via, não tão larga, onde tudo acontecia. Mas nos surpreendemos com as ruas muito largas, uma cidade enorme e espalhada. Foi um choque, confesso.

Resolvemos parar no primeiro market que vimos, já para fazer as compras, pois passaríamos uma semana num apartamento completo com dois quartos bem confortáveis. Enfim chegamos e tivemos outra surpresa: nossa semana começaria no domingo. Concordamos em pagar uma diária entrar em nosso apartamento (Westgate Flamingo Bay 5625 West Flamingo Rd. Las Vegas, Nevada). O valor pago foi US$ 199,00. Vou pedir o reembolso. O apartamento, como sempre maravilhoso um verdadeiro conforto que eu adoro. Wilson fica um pouco na dúvida, mas por fim, gosta.

 

Dia 26/01/14

 

Logo cedo, entrei em reunião com a equipe do Hotel Fazenda Foz do Marinheiro. E, em seguida, nossa guia em Las Vegas nos ligou, assim como o Vivaldo, nosso agente no Brasil. Ele é quem faz nossas viagens com maestria. O problema da Dollar foi porque não nos encontraram no aeroporto e os nossos bilhetes dos shows estavam com a Cintia, a guia em Las Vegas. Para comprar os ingressos para os shows com antecedência paga-se uma taxa adicional. Preferi, pois se viéssemos sem nada, com certeza não sairíamos do apartamento, além de conseguir os melhores lugares e caso ocorra algum problema o guia é quem soluciona.

A Cintia e o Guto nossos guias, por meio do Vivaldo, estavam preocupados porque tínhamos os tickets dos shows e também contratado o voo de helicóptero para as 13h. Fiz um almoço correndo e fomos aguardá-los. Uma van nos pegou e nos conduziu ao pequeno aeroporto de aviões executivos. Lá havia uma confortável sala com produtos da região e toda estrutura para aguardar o horário. Fomos, pontualmente, chamados para o voo que foi realizado pela Maverick Helicopters 6075 S Las Vegas Blvd, Las Vegas
+1 702-261-0007.

lasvegasFoz

Também estavam lá um casal de brasileiros, ele, consultor do Sebrae e ela, bióloga da Embrapa que faz pesquisas nos Estados Unidos e um estranho casal americano: uma menina com uns 17 anos e um senhor milionário, que suponhamos, tenham se conhecido no dia anterior (coisas de Las Vegas). Divertimo-nos com a situação.

O helicóptero era novo e o piloto muito profissional. Levantamos voo e a partir daí nada se compara. Cada minuto, uma nova emoção. Uma visão que nunca mais sairá de nossas mentes: a grandeza do Grand Canyon é incomparável, junto com sua beleza e a presença divina.

 

DICA: Não tenha medo. Não economize. Vá e faça esse passeio de helicóptero, pois nada se compara.

 

Ao chegar no Rio Colorado, o helicóptero desce e você está em terra, sentindo, de perto, tudo aquilo que viu durante o voo. Um pequeno lanche é servido com um champanhe ruim, mas nesse local tudo fica maravilhoso, o jardim, a visão do rio, etc. Ficamos explorando aquela pequena região por um certo tempo certo até levantar voo e assistir mais um espetáculo de Deus, o por do Sol. Jamais vou esquecer essa aventura. Depois, o melhor a fazer seria voltar para casa e fazer um belo jantar e descansar.

“O rio Colorado corta e desenha o Canyon, numa erosão criada com o passar de milhões de anos. Vê-se, claramente, a risca que deixa na rocha. Com a água do Colorado que a cidade se abastece e que tem irrigações para plantio, pois a região é a mais árida dos Estados Unidos e chove 20 mm de água por ano, ou seja, nada.

 

DIA 27/01/14.

 

Como sempre, acordamos muito cedo. Fiz a famosa reunião com a equipe do Hotel Fazenda Foz do Marinheiro. O Wilson estava acordado, fiz o café e, em seguida, saímos sem ver as horas. Qual a nossa surpresa, a cidade por ter vida noturna, ainda dormia. Tudo estava fechado e ninguém nas ruas. O pior é que liguei para a nossa guia, a Cintia, que, provavelmente, estava dormindo também. Pedi a localização do Outlet Prime. Outlets verdadeiros sempre ficam fora das cidades, caso contrário, não são outlets.

Foi nosso alívio que o Prime está a 50 milhas de Las Vegas. No guia da cidade existem filiais, sempre lotadas. Não as conheci. Chegamos no outlet verdadeiro. Não vimos movimentos de carro, tudo vazio. Entramos numa porta estranha com cheiro de mofo. Tudo funciona no subsolo, nada do estilo brasileiro. Enfim, vimos que estávamos no local indicado. Não vou comentar, mas não vá. Não tem nada que seja bom. Vi pela internet muitos outros, mas não posso comentar sobre eles.

Voltamos para o apartamento, fiz o almoço, descansamos e fomos para o show, Zumanity, do Cirque du Soleil, no hotel New York. Como tudo, o estacionamento é muito organizado. No hotel, dá para simular uma cidade, com ruas, restaurantes e lojas, dentro de um grande casino. Nada me agradou. Tudo é feito de plástico.

O teatro é enorme e grandioso. O espetáculo sensual e não sexy é lindíssimo, como tudo que a empresa Cirque du Soleil apresenta. Terminando o espetáculo, fomos às maquinas, afinal ir às Las Vegas e não tentar a sorte nos caça-níqueis é não ter ir a Las Vegas.

Ficamos por cerca de duas horas e perdemos US$ 30,00. Sem dúvida, é divertido, mas não gosto. Nos casinos, a bebida é gratuita e entregue em suas mãos. O Valet Park também é gratuito. Pegamos o carro com facilidade e fomos dormir.

 

 

 

Dia 29/01/14

 

Acordamos sem pressa. Tomamos nosso café no apartamento, pois havia levado nosso lanche. Saímos para visitar o que ainda não havíamos visto e, novamente, à máquina fotográfica não parou de trabalhar.

Fomos a um vilarejo de índios, mas só abre aos sábados e domingos. Passamos pelo Beaver Creek Campground, um camp ao lado do rio, onde se pode passar o dia. Fiquei encantada. Ninguém para tomar conta de nada. As barracas e os trailers abertos com as roupas penduras. Os suplementos, como lenha e alguns produtos básicos ficam embaixo de uma placa que mostro o preço de cada e uma caixinha ao lado para por o dinheiro e nada mais. O Brasil precisa despertar.

Andamos mais um pouco. Na volta, paramos num shopping de artes, mostrando mais uma vez que Sedona é uma cidade especial. Todas as galerias neste local com peças em vidro, pratas, pedras e ouro, e esculturas em madeira, aço e ferro. Almoçamos no Renoir, na galeria de finas artes. O menu era pequeno e difícil, mas conseguimos acertar.

Almoçamos e voltamos para o hotel, tirando fotos de outro ângulo, mas com o mesmo animo. Chegamos em Las Vegas às 18h. Paramos numa daquelas farmácias incríveis ao lado de um supermercado de produtos orgânicos e direto do produtor. Claro que comprei algo e jantei um milho que adoro. São docinhos e macios.

 

Dia 30/01/14.

 

Para essa manhã, marcamos uma visita à Vinícola Pahrump. Saímos com sol e calor, mas como aqui tudo é uma surpresa, de repente estávamos numa montanha com neve e logo em seguida numa planície desértica e um pouco à frente na Pahrump Valley Winery. O proprietário da área colocou em seu site “não pense que uvas não dão no deserto”. A Winery foi inaugurada em 1990, mas os donos atuais a adquiriram em 2000 e reergueram a adega que hoje distribui vinhos para Las Vegas e outros locais.

A organização da visita é incrível. Pode optar por ir com seu carro ou solicitar uma limousine. Chegando tem a degustação de todos os vinhos da casa, sendo o serviço dá direito a sete deles. Provei os Rad, pois são os que bebo. O Wilson provou os brancos e provamos e aprovamos o Zintandel 2010. O nome do vinho: Nevada Ridge. Totalmente produzido na vínicola.

Há visita guiada na pequena vinícola, toda irrigada, às 11h30, 13h30 e 15h30. O almoço é servido entre 11h30 e 15h. O menu é complicado, mas sempre encontramos algo que nos agrada. Quando falo que o menu é complicado, quero dizer que a gastronomia americana não faz nossos gostos. Ter que almoçar numa vinícola e pedir sanduíche com ovos e tomar Coca-Cola com gelo, de canudinho. É duro!!!

Sem dúvida, os Estados Unidos têm problemas com a lei seca, pois a polícia aparece de repente. Mas quem dirige toma água, os demais bebem vinho. O passeio vale a pena já que a paisagem é maravilhosa.

À noite, fomos a um show do maestro e guitarrista, Carlos Santana, na casa de shows Carlos Santana House Blues. Como em todos os hotéis de Las Vegas, o estacionamento gratuito, as entradas são suntuosas, mas com adornos e decoração de plástico, muitas lojas e máquinas de caça-níquel. Na casa de shows fomos recepcionados por uma hoster que nos ofereceu uma ótima mesa e, como o nosso convite era VIP, tínhamos direito a uma garrafa de vinho. Que delicia! Para acompanhar, resolvemos pedir um pequeno prato e o meu foi de legumes cozidos.

Quase morri de rir quando chegou a garçonete com duas pizzas enormes em embalagens de delivery. Imagina num show chegar um delivery? É muito estranho. Por essas e outras que tenho restrições quanto à alimentação daqui.

O Santana entrou e deu um verdadeiramente show de energia. Ele emenda uma música na outra, toca duas guitarras, não para e faz o público enlouquecer. A plateia fica em pé e ai começa a dançar.

Santana iniciou seu sucesso nos anos 60 com a banda Santana Blues Band, depois simplificou seu nome e ficou conhecido apenas como Santana. Hoje com 66 anos está em plena forma e com uma energia de dar inveja. Fiquei emocionada com o show fantástico que me fez voltar ao ano 1971 quando esteve no Brasil e tive a oportunidade de vê-lo.

Se for assisti-lo e adquirir um convite VIP, não se esqueça de passar na lojinha e pegar seus brindes: um DVD e um pôster.

DICAS: Numa viagem longa é claro que a saudade às vezes chega forte, mas o que fazer? Hoje com a internet e as redes sociais como Facebook, Skype e mais recentemente, WhatsApp, ficou menos difícil. Podemos compartilhar nossas experiências, mostrar coisas que estamos vendo em tempo real, enviar vídeos e compartilhá-los.

Há quem critique. Para mim, dá muito conforto. Ajuda a estar menos longe de quem a gente ama. Mesmo na hora de uma compra, quantas vezes até provei alguma roupa e passei uma foto para minha filha ou meu filho escolherem uma peca ou outra. A possibilidade de erro diminui.

Mas têm dias que a vontade de abraçar fala mais alto, e aí? Com tempo fui aprendendo a lidar com essa situação. Faço algumas perguntas para mim mesmo e as respostas me aliviam:

  • Neste momento o que estaria fazendo?
  • As pessoas que estou com saudade estariam em meu colo?
  • Os problemas estariam sendo resolvidos se estivesse em casa ou no trabalho?
  • Minha mãe ou meus filhos estariam ao meu lado?

 

Quando você entra nesse sentimento, o remédio é descobrir algo que te leve à uma esfera de conhecimento e entretenimento que transforma a saudade em compartilhamento (palavra da moda): você tira foto envia-as e, assim se acalma.

 

 

 

 

31/01/14.

 

Francamente, se não contratássemos um passeio guiado, não iríamos para Las Vegas e adjacências. A empresa Brazilian Hosts USA, do Guto e Cintia, indicados pelo Vivaldo, nosso agente de São Paulo, foi que nos levou para um passeio de duas horas pela cidade de Las Vegas. São sempre pontuais e muito atenciosos. Las Vegas não é difícil de dirigir e tão pouco se guiar. A cidade é quadrada, então se tem norte, sul, leste, oeste e os prédios luminosos para se orientar.

Nosso passeio teve início no Hotel Luxor, onde vimos a enorme pirâmide que tem os elevadores panorâmicos como colunas de sustentação. Tem também a esfinge e a imitação do Egito. Tudo em tamanhos enormes. É ostentação pura.

A cidade fundada por mórmons buscavam água durante suas viagens, desde o Colorado. A Fremont Street, em frente à antiga estação de trem, foi onde o jogo começou. Isso para aproveitar a parada de trem e o local desértico. Em 1931, os cassinos foram legalizados. O Filme “Casino” conta a essa história.

A diária de um hotel em Las Vegas varia de US$ 60,00 a US$ 300,00. Muito barato, se comparado com o resto do mundo. A cidade tem 151 mil quartos e cada hotel tem, em média, 3000 funcionários. Segundo o guia Guto, para Las Vegas suportar a última crise mundial de 2008, os hotéis diminuíram o valor das diárias manter uma ocupação que pudesse pagar os funcionários. Todos os estabelecimentos estão preparados para receber convenções que são mais de dois mil por ano. Cerca de 90% da hotelaria pertencem aos grupos MGM e Caesars.

Um recurso para segurar o cliente mais tempo no jogo é deixa-lo não ver a luz do dia e não disponibilizar relógios.

Um dos grandes interesses de Las Vegas são os casamentos, que custam a partir de U$ 200,00 e tem valor legal em qualquer parte do mundo. A cidade tem o maior número proporcional de capelas do mundo. Isso para atender aos pedidos para realização de casamentos.

No passeio por Las Vegas, passamos pelo monumento de boas-vindas da cidade, doado por uma empresaria. É o único com tamanho normal. Formam-se filas enormes para se tirar fotos no local. Passamos pelo Hotel Bellagio e soubemos de sua história. Seu gerente, Steve Winn , tinha que cumprir a meta de pagar o investimento em cinco anos e, com dois, tudo foi quitado. Saiu da empresa e inaugurou seu próprio hotel, o Winn, que hoje é considerado o mais chique da cidade. Pessoas importantes se hospedam ali, pois o simples fato de estar lá já há identificação de celebridade. Passamos pelo Hotel Mirage, que tem suas janelas folheadas a ouro.

O governo dá incentivo fiscal para empresas que querem fixar-se em Las Vegas, com isso, consegue atrair um grande número delas. O sistema de saúde é particular e tudo é cobrado. Segundo Guto, ao entrar na ambulância, tem que assinar a conta da corrida e responder se quer com sirene ou não. Se a resposta for sim, o custo é maior. Ele nos alertou que a partir do momento que entra num hospital nos Estados Unidos e sai completamente curado, significa que terá que pagar muito.

 

DICA: Para as grávidas: antes de viajar, faça um seguro que inclua a criança, caso ela venha a nascer. Os seguros-viagens cobrem os cuidados com a mãe. Os da criança podem custar um valor que tenha que pagar durante a vida toda ou discutido na Justiça.

 

Terminamos o passeio na Fremont Street, aonde vimos sua incrível cobertura com a maior tela de TV do mundo. A cada hora, as luzes e luminosos se apagam e é exibido um clip. A tela tem 436 metros de comprimento. A Fremont Street estava em decadência e no ano de 1992, a cidade resolveu revitalizá-la. O público é formado, em sua maioria, de americanos, pois tudo aqui é mais barato e possibilita a estada na cidade.

Em Las Vegas acontece de tudo um pouco. Minha dúvida é de que a cidade é o fim para muitos artistas ou sua redenção? Para o Guto é a redenção, já que todos querem estar em Las Vegas. Inclusive há um projeto para Roberto Carlos fazer shows aqui. Vamos esperar.

01/02/14.

 

Depois de um pouco de preguiça, saímos em busca de lojas de decoração indicadas, pois preciso comprar almofadas para nosso barco, que está ficando pronto. Mas hoje é sábado e tudo estava fechado.

Andamos pela cidade e do lado West, já estamos familiarizados, tem tudo: Home Depot, Best Bay, farmácias, supermercados de todos os tipos e ate um enorme studio de Yoga na Flamingo. Começamos a amar a cidade e, ao contrário dos primeiros dias, já estamos pensando em voltar.

Fomos almoçar no Maggiano’s por indicação do casal Guto e Cintia. Está localizado num shopping que tem uma decoração sóbria e linda. Os pratos são enormes. A minha sugestão é salada e um prato para dois.

Agora é fazer as malas, pois iremos para nossa última parada dessa viagem a Los Angeles.

Galeria Las Vegas

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