Marrocos – 2014

 

Chegamos de Madrid, num voo de 1:30hs pela Ibéria.

Na saída do desembarque já estava nosso motorista e nosso guia Mohamed, ambos Barber e habitantes do deserto.

Enquanto esperamos o Thomaz e a Cafira, ficamos conversando e dando início a nosso passeio cultural.

Falamos de várias coisas interessante por ex:

Como vivem os Nômades, e eles nos contaram que vivem em tendas pelo Deserto buscando água, pois água é vida, e verde pois é desta forma que alimentam seus animais.

Não existe dinheiro e a moeda é o câmbio (troca), cada família tem muitos animais e precisam sempre estar buscando água e verde.

Ficam nos lugares por tempos determinados pela água, se há água ficam, quando acaba vão a busca de outro lugar.

Quando o verão é muito rigoroso vão parar próximo às montanhas, pois o orvalho os ajuda a viver.

Os povos das montanhas vivem em cavernas em função das baixas temperaturas.

Eles nos contaram que 1 mulher faz três tapetes durante sua vida: 1 enquanto jovem, e quando casa doa a seu marido, neste tapete existe a história de sua vida, pois como não estudam elas não sabem escrever, então utilizam-se das cores e dos desenhos para expressarem seus sentimentos.

Quando são mais velhas, os tapetes são escuros e com menos desenhos, mas com muita sabedoria. Estes são colocados como colchas das camas.

Dizem que existem muitas lojas que vendem tapetes dizendo serem verdadeiros, e conterem estas histórias, porém são feitos à máquina em grande quantidade.

Os marroquinos não são Árabes e não gostam de serem chamados de árabes.

O segundo tapete é feito quando já estão casadas.

As crianças que nascem no deserto são batizadas apenas se vem para as cidades estudar, caso contrário não são batizadas e não tem documentos, se quer sabem dia, mês e ano de aniversário.

Nosso guia somente foi batizado quando veio estudar, e tudo que sabe sobre data e ano que nasceu é que no dia de seu nascimento havia uma enchente no deserto e era um dia de muita chuva.

Com isto, eles não dão importância a idade, e dizem que é comum ver um casal sendo um muito mais velho que o outro, pois a idade está no coração.

Diferentemente dos árabes, não aceitam a poligamia, pois dizem que se temos 1 vida e 1 coração, como vamos dividi-los com 2 ou 3 amores?

As famílias são grandes e vivem em tendas únicas, comunitária, todos trabalham e dividem o que tem, não tem contato com nada a não ser a natureza e os animais.

Os espaços são separados por panos, dentro das tendas moram as famílias e fora os animais.

Atualmente, saem para estudar e para trabalhar.

A vida começou a mudar de  1912 a 1956.

Os Franceses estavam no Marrocos e por isto falam francês.

Casa Blanca, a Capital possui 8 milhões de habitantes.

 

O nome da cidade é chamada de Casa Blanca porque estão próximo do mar e as casas são brancas para melhor visualização dos navegantes

 

Rápida história:

O Rei rouba a riqueza de Marrocos e ai por medo dos Beberi chamam os franceses, para que o protejam.

Norte para França, sul para França.

Em todo norte da África, Egito, Nubia, Tunísia, as canárias são países Berberes, vierem colonizar Egito e não conseguiram pois estavam os estrangeiros.

Os beberes sãos os primeiros a dar poder a mulher e direito de eleição.

Existiam duas relações: uma vertical e uma horizontal, na vertical existe Deus, na horizontal existe toda a gente.

Os Beberes queriam as ditas relações iguais.

Os árabes entram no Norte da África para colonizar, então existe um povo verdadeiro, e os Árabes querem destruir as culturas e colocar a Árabe sobre tudo.

Normalmente os árabes vem matando as culturas se uniam ao Islã para subir ao poder.

Entroncaram a Europa, Espanha, os Árabes entram na Europa pelo Islã.

Uma mulher é igual ao camelo, porque?

Com um camelo atravessa o Deserto e com a mulher atravessa a vida.

 

Nosso Jeep é super confortável, as malas vão em cima e nós confortavelmente no Jeep.

Acredito que cabem até 7 pessoas em cada Jeep.

Los Mouros vem de Moretania, é nome perjuraríeis utilizado na Espanha.

As história são muitas e muito interessantes e diferentes das nossas.

Não temos com imaginar a vida que eles levam aqui.

A impressão que tenho é de estar vendo e vivenciando as histórias bíblicas do Deserto.

Dissemos que estávamos cansados pois viajamos etc…

Um deles tirou uma passagem do bolso e disse sai ontem à tarde do deserto e cheguei junto com vocês vim de ônibus.

Não se preocupem, as vezes fico um pouco cansado também.

Meu Deus viemos de avião confortavelmente e ele… nem posso pensar que tipo de ônibus pegou.

Continuamos a conversa, ele vai se emendando em histórias.

Perguntei o que fazem no deserto e ele nos contou que fazem festas, por exemplo o dia do “cordeiro de Deus ” quando Abraão a pedido de Deus vai matar seu filho e Deus coloca em seu lugar um cordeiro, este é o dia em que festejam o dia do cordeiro de Deus.

Perguntei se comiam a carne e ele nos disse que não, doam aos pobres a pedido de Deus.

É bonito, realmente é reviver a Bíblia e suas histórias.

Eu havia comprado uma “Cava” na Espanha, para comemorar a chegada de meu filho e minha nora, eles estão em outro hotel próximo do nosso, descemos para encontrá-los e de repente olha quem estava no hall do hotel: Mahamed! Não entendemos muito bem, pois não fazia parte do programa, ele festejou também e tomou conosco e continuou suas histórias.

Depois entendemos que ele viera para nos levar a um restaurante típico marroquino, conforme eu havia sugerido anteriormente.

Festejamos no bar do hotel Softel onde estamos, que é maravilhoso o serviço.

O serviço de quarto é impecável, solicitar algo é ter a presença do mordomo, no bar somos reis, mesmo servindo nossa Cava o serviço é admirável.

Saímos, andamos 1 quadra e fomos ao restaurante sugerido por nosso guia Moramed, que tem este nome por ser o filho mais velho da família, a ordem é essa e por isto tem muitos Mohameds. Eles se diferenciam pelo sobrenome e quando necessário acrescentam o nome do pai.

Pedimos o cuscuz marroquino que pode ser servido com várias carnes, verduras, amêndoas, bananas como você preferir e um cozido de também sabores a escolher, feito e servido naquele prato de barro que parece um chapéu.

Todos falam francês e são muito gentis.

O Softel spa: com menu como se fosse um restaurante, com entrada, prato, principal e sobremesa.

Nosso horário de encontro será às 9:30hs no café da manhã.

Iniciamos nossa visita.

O coração da cidade, a praça das pombas, 380mts quadrados 7 províncias, a arquitetura é francesa, os franceses não viviam nas medinas (cidades muradas) porque lá se falava árabe, por isto construíram suas casas em bairros próximos, como o Boulevard de Paris.

Muito interessante a vestimenta típica dos homens que vendem água,

A maior Mesquita da África seu minarete tem 200, com capacidade de receber 25.000.

Nada disto importa diante do trabalho artesanal, os detalhes arquitetônicos e beleza que ela representa.

Foi construída com o dinheiro dos marroquinos que foram obrigados a doar uma quantia de R$ para sua obra.

O nome casa blanca da-se também em função deste pequeno povo “Sidi ali el bidaoui” (o nome de uma pessoa um mestre) que mora neste povoado onde são religiosos a rezam para os doentes, para as mulheres que não podem ter filhos, os velhos etc.

Ter filhos aqui é fortuna, são eles que garantem a sobrevivência dos pais quando velhos.

Lala, nome que se coloca diante das palavras de respeito as mulheres, como senhora por ex: Mercado Central de Casa Blanca, as visitas o mercado são fundamentais e qualquer visita, nos mercado vemos realmente o que comem, nestes lugares vemos a vida como é.

No Marrocos estes mercados são nosso deleite pois vemos as coisas mais incríveis, aqui vimos as Facas do Mar, um canudo com um musgo dentro, dizem que são deliciosos, não provamos, mas qual a surpresa de nosso guia?

Sentamos no próprio mercado e nos divertimos com cambareis vermelhos e enormes, camarões pequenos ao molho de salsa, peixe frito e conchas.

Come-se com as mãos, o guardanapo é um papel cortado, e para a água não há copos exceto se você pedir, as mãos são limpas com limão e sabão em pó, numa torneira comunitária.

A sobremesas em sua maioria são frutas e já as compramos diretamente das bancas.

Quando saímos os minaretes já chamavam para as orações.

Estamos saindo da Casablanca já noite, visitamos o Palácio do Governo, mas não pudemos fotografar, paramos no comércio a intensão e a orientação seria para que não comprássemos nada, mas francamente não deu, as coisas são lindas, baratas e precisamos matar a vontade de consume, que horror né?

Em nosso carro a música é nas alturas, “Agidos ” o nome da música Barbieri e os Hassan e Mohamed cantam e mostram-nos como é a festa.

As músicas falam de amor é como uma dança circular, com homens e mulheres eles falam e elas respondem,

” dizem por ex: os pássaros voam e são livres.  Vão muito longe, mas voltam para suas casas e seus amores.

DICA: tenha sempre na bolsa papel, lenços higiênicos, água e álcool gel.

Os banheiros são de chão, em uma torneira e um balde, que você pode ser limpar.

Experimente tudo que puder.

O mercado provamos mel numa variedade imensa, de Anis, de amêndoas, de Caquitos que é bem picante é diferente.

Limão amarelo salgado e em conserva, é bem estranho.

Neste momento Marrocos organizava a copa, e foi cancelada em função da Ebola.

Print Friendly, PDF & Email