Meteora

Meteora.

Meteora está localizada no Nordeste da Planície da Tessalia, perto do Rio Peneios, nos Montes Pindo, na Grécia Central. Após andar por caminhos montanhosos com uma paisagem seca e muitas pedras, a sentimento é de surpresa, pois o que vemos é mística por natureza.

Da planície, avista-se um lado o pico coberto por neve, e de outro, as espetaculares formações rochosas de arenito. A explicação para serem assim é que são de pedras roliças num local que teria sido mar na antiguidade. Essas formações são extremamente altas e com diâmetros bem diversos, desde grande até as pequenas que nos colocam a dúvida se agüentam o peso das rochas. E é exatamente essa a grande indignação.

Não se sabe bem ao certo, mas supõe-se que no século XI, monges eremitas escalavam os rochedos em busca de proteção religiosa, pois eram católicos ortodoxos e procuravam refúgios da ocupação otomana. Imaginar como os primeiros monges chegaram ao topo é a questão.

Mas sabe-se que foi o monge Atanásio que habitava uma gruta conduziu um grupo de monges a viverem em Meteoros, cujo nome significa “suspenso entre o Céu e a Terra” e seu conjunto “Tameteoros” significa “todos juntos”. Nos rochedos quase inacessíveis buscavam isolamento. Não construíram escadas e era conduzido por guindastes, em uma pequena rede feita de cordas, isso a 549 metros de altura. O local tornou-se um núcleo de mosteiros, foram construídos 20 e hoje existe apenas seis, sendo dois deles, femininos.

A visita parcial é permitida, mas aumenta ainda mais o mistério, além da gama de obras de arte que nos conduz ao passado e nos ajuda em nossa viajem ao passado. O local é encantador, valendo cada minuto de sua estada.

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