Montevideu

Montevidéu

Montevidéu ou Montevideu (em castelhano Montevideo) é a capital e a maior cidade do Uruguai.

A cidade de Montevidéu nasceu na praça forte portuguesa. E em seguida, foi tomada pelos espanhóis que a transformam na Ciudad Vieja, com seus ricos edifícios de grande valor arquitetônico, muitos deles declarados Patrimônio Histórico.
Viagem a Montevideu

A cidade cresceu fora deste espaço. A arquitetura campestre e suntuosa, o bairro Prado e Carrasco, considerado como um dos residências mais luxuosos da América Latina. Hospedar-se ou passear nestes bairros é a oportunidade de descobrir a arquitetura suntuosa e elegante. Mas lembre-se, ande a pé, com muita atenção e sem coisas de valor.

Chegamos de Colônia numa viagem que paramos apenas na saída de Colônia para comprar doce de leite na pequena fábrica do “seo” Emilio, onde tivemos uma surpresa interessante. Logo na entrada vi um lápis da Faber Castel enorme e até comentei: O que será que aquele lápis faz aqui?” Entramos numa portinha,  onde estava escrito “museu” e nos surpreendemos com um dos maiores museus de lápis, chaveiro, vidros de perfumes, cinzeiros, tudo na mais perfeita ordem.

O “seo” Emilio nos contou, na mais tranquila simplicidade, ser uma pessoa importante na Faber Castel e ajudado por eles na manutenção de seu museu. Sem dúvida uma curiosidade.

A estrada é linda, com um tipo de coqueiro que a contorna por muitos quilômetros. Chegamos cedo e fomos almoçar antes de ir para o Hotel. Paramos no restaurante Cozinha de Pedro, localizado próximo ao centro velho da cidade. Fomos por indicação do Tripadvisor e realmente surpreende, pois é um lugar que jamais entraríamos. Outra surpresa: a churrascaria muito bem decorada, atendimento impecável e comida idem. Provamos o vinho Pisano, considerado um vinho bom, mas não excelente. Naquele momento para nós foi excelente.

O Sofitel Hotele Cassino, onde estamos, era o Hotel Carrasco, em homenagem ao Bairro Carrasco, em frente ao rio del Prata que mais parece mar. É considerado um dos bairros elegantes da cidade que se desenvolveu fora dos limites históricos. O edifício histórico é considerado patrimônio. O Hotel é maravilhoso, um palácio da arquitetura franco-argentina do arquiteto Jules Charles Thays, nascido em Paris, no ano de 1849. Ele chegou em Buenos Aires em 1889 e deixou várias obras importantes como a Praça da Independência e outras.

Estivemos na Praça da Independência, localizada no limite da cidade velha. É interessante observar que os edifícios ao seu redor tem estrutura parecida com a Rue de Rivoli, de Paris, pois o arquiteto foi discípulo do o arquiteto francês.

Estamos às vésperas das eleições presidenciais. Há muitas bandeiras, mas a cidade está em ordem e sem anormalidades.

Observo que os uruguaios andam com suas garrafas de chimarrão e a cuia para onde vão e a qualquer hora do dia ou da noite. A cidade é limpa, as ruas são largas e não há estresse no trânsit .

Visitamos rapidamente a Praça da Independência que divide a cidade nova da velha. A praça foi projetada por Carlo Zucchi, arquiteto em 1837, em seu auge. O projeto teve a inspiração de seus professores: Charles Percier e Pierre François Léonard Fontaine, autores de obras como a parisiense Rue de Rivoli, e os criadores do estilo império e do estilo diretório. Esse projeto foi alterado em 1860 por Bernard Poncini, acrescentando os arcos nos edifícios que a circundam.
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Almoçamos na Botega Boutique Bouza a poucos quilômetros do centro. A Botega é linda, bem organizada para receber o turista. O restaurante é muito chique, elegante, com ótima gastronomia, mas não é adega, erecebe grupos de turistas. Tivemos a oportunidade de ouvir e ver o tango. Foi uma tarde muito interessante: o melhor vinho é o B6 que significa ser de um lote de uvas especiais e não misturadas a outras.

Voltamos para o hotel e desmaiamos. À noite, fomos jantar no restaurante Francis, próximo ao Hotel, ao ponto de irmos a pé. Posso dizer que foi uma noite gourmet, pois o chef é muito bom e não havia defeito em badalá-lo.

No dia seguinte andamos pelo centro velho. Fomos ao mercado e almoçamos no Hemiway restaurante com uma vista maravilhosa sobre o rio, na Praia Gorda. Jantamos no Garcia, uma churrascaria localizada também próxima ao hotel.

O casino está aqui instalado bem embaixo de nosso apartamento, mas eu detesto jogo. Não consigo entender este prazer que enlouquece tanta gente. Sinto-me mal, desconfortável e acho tudo aquilo uma idiotice. Não posso deixar de parabenizar os treinadores dos funcionários dos cassinos que fazem de tudo para te envolver e fazer de você um rei ou um réu.

Amanhã embarcamos às 7h40. Os voos realmente tem horários absurdos. Saímos do hotel às 5h, pois o aeroporto é muito próximo. Fiz o “tax free” no piso abaixo, muito tranquilo e quando voltava para embarcar as malas, o Wilson chegou e aí foi um desastre: compramos vinhos, pois tínhamos a intenção de comprar muitos. Tenho uma mala especial e própria para aeronaves. Porém, como ela é um pouco ultrapassada, com rodinhas fixas e pesada, eu não a trouxe.  Em seu lugar trouxemos uma mala vazia e colocamos as garrafas de vinho. A desgraça foi total. Ela caiu do carrinho e começou a sangrar no aeroporto. Para simplificar, precisei retirar tudo da mala, lavá-la, ensacar todas as roupas, que graças a Deus, não sujou, e reorganiza- las. Para não teve problemas, mas imagina para o Wilson que é aflito. No final, deu tudo certo. Agora é esperar que a outra mala venha sem problemas. Na próxima viagem vou levar a mala de vinhos.

Isto foi nossa viagem a Colônia de Sacramento e a Montevideo.

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