Rabat – Marrocos

Capital Política de Marrocos.

Estamos chegando já muito tarde, o hotel nos ligou pois estavam preocupado.

Incrível, tanto Casablanca como Rabat têm transporte público com trens enormes e rápidos.

Atravessamos a Medina (cidade) que é tranquila arborizada, e muito bonita.

Ficamos em um pequeno palácio centenário, RIAD, como sempre maravilha, com serviço impecável.

O Thomaz e a Cafira ficaram num RIAD verdadeiro e dentro da Medina. Voltaram encantados.

À noite fomos ao restaurante Árabe e lá pedimos uma Brochette de cordeiro com legumes, arroz de açafrão e vinho de Maraqueche.

Conversei muito com o nosso garçon que estava impecavelmente vestido de branco, era Árabe e pensa muito diferente dos Beribers.

Nos propôs ser nosso guia e levar-nos à sua casa para passar um dia e nos mostrar toda a cultura, artesanato etc…Ele nos contou que trabalha no hotel e como é o patrono da família tem a responsabilidade.

Se os Berberes tivessem tomado o poder como seria?

“Queríamos o direito das pessoas, não teríamos ficado em nossas tendas mas teríamos buscado a civilização e a cultura, só que diferente.

Aqui não temos trabalho.

Primeiro buscamos comer e depois buscamos paz.

Teríamos feito um país com democracia, respeito e paz.

A consciência é presente, não é pessoal.

Somos assim.

Ala- Deus

 

 

Isto significa que se não podemos falar sobre o governo, não podemos falar sobre o rei.

Vivemos em uma ditadura, se falamos somos presos. ”

 

Casamento típico:

Um dia antes do casamento a família do noivo leva os presentes para a noiva e no dia seguinte vai à casa da noiva onde a família dela os espera com leite e os ministros (6) levam os presentes que estão sobre os dromedários. Tâmaras são símbolo da hospitalidade.

À noite faz-se a rena e depois fazem a festa durante toda a noite.

Ao amanhecer a noiva é levada pelos camelos para a casa do noivo.

Ai chegam os amigos do noivo para cantar, ASRKAD são canções que falam para a mãe da noiva.

Para romper o respeito e a mãe da-se amêndoas aos convidados que representam o rompimento, chama-se ALOUZ.

Depois inicia a festa com comer e beber.

Todos ajudam é uma maneira de conviver.

Depois os homens dormem e as mulheres fazem as danças.

E depois vem todos até mesmo os turistas.

O grupo de dança das mulheres, cantam a música que se chama AHDOUS.

Depois, após o entardecer, a noiva e o noivo dormem juntos pela primeira vez.

Após isto é preciso trazer o tecido com a mancha de sangue e a festa continua.

No outro dia, de manhã, outro grupo vem da tenda da noiva, e cantam novamente e pedem amêndoas com cascas que é preciso rompê-las.

E depois vem as crianças.

E as 12hs, vem o noivo, com sua família e todos os amigos, com presentes e as famílias vem com presentes e à frente dele vem com cordeiro, e em frente à tenda o noivo sacrifica o cordeiro, e as mulheres vem com uma roupas especiais.

As roupas das mulheres:

A noiva vai para sua tenda e o noivo para sua tenda.

A festa continua e danças.

No último dia dá-se novamente as amêndoas.

As 12hs comem novamente, e ao entardecer vem o noivo com as roupas especial, a noiva está toda coberta e somente neste momento ela retira o véu e as pessoas sabem quem é a noiva, até o momento era surpresa.

Confesso que eu fiquei surpresa também.

Voltam para a tenda da família dele onde irão morar.

No dia seguinte vão para oásis onde jogam água nas pessoas e doam amêndoas.

As roupas, de mulheres chamam KAFTAN.

 

Mohamed V. São Árabes, seu nome é Mohamed 6 “alaouit”.

Deixa o mandato ao filho mais velho.

Se não tem filhos deixamo-la ao irmão.

Sempre o poder é masculino.

 

Meknes.

Significado guerreiros.

Os árabes utilizaram os beberes para lutarem, foram eles que lutaram na Espanha

A Medina foi construída por Esmael , e com o sangue dos Barberes,

A muralha é construída com as pedras das montanhas, e com as pessoas que cansavam e eram colocadas entre as pedras.

Em Meknes, é rica com agricultura, pois tem água, está localizada no médio Atlas.

A Medina é linda, existe duas medinas uma antiga e uma nova, totalmente conservada e habitada.

Para visitar tem a Porta BAB MANSOR, que o carro chefe do passeio, o cárcere antigo e o túmulo de Mohamed.

A cidade é guardada pela guarda em cavalos árabes.

Lá almoçamos e seguimos viagem, que calor!

 

Molay,driss,zarhon.

 

Em nosso percurso avistamos um povoado em meio ao Médio Atlas, a cidade de Molay,driss,zarhon conhecida como Meca dos Pobres.

Isto porque dizem os Muçulmanos que umas 6 obrigações é visitar Meca pelo menos 1 vez na vida,e para os não podem basta visitar Molay,driss,zarhon. Por 7 anos seguidos vale o mesmo que a visita à Meca.

Molay (rei)

Sido para homem rei

Lala para mulher.

 

Chegamos na cidade romana walili, volubilís.

Nome de uma flor natural da região.

A colina onde está a ruína romana fica entre dois rios, zarhon  alil.e uma terra muito fértil. Os romanos estiveram aqui em no ano 50 AC.

Vale a pena conhecer e minha sugestão que façam a visita guiada, pois desta forma o aproveitamento será muito melhor, além de que as pessoas vivem dos turistas.

Indo ao toalete de sempre uma moeda.

 

 

 

A bandeira Beribers com 4 cores Amarelo cor do deserto, verde cor das montanhas, azul cor Mar e um símbolo em vermelho cor do sangue.

 

 

Toda amuralhada dos dois lados,

Um dos lados a casa do Rei enorme e com a guarda e iluminação em toda sua extensão, domadora Medina antiga também a muralhada, morem sem a guarda e sem a iluminação, apenas a iluminação pública.

Dentro da Medina, numa rua de pedestre muito pobre e antiga avistamos uma pequena placa, entramos em outra ruela e no fundo uma porta de madeira, abrimos entramos e havia outra porta de madeira entalhada abrimos e estamos em um oásis, que show, o RIAD do Thomaz de de Cafira logo chegou onze-horas, trazer as fichas de entrada no Hotel, e em seguida o outro a Trazes Chá de boas-vindas e doces da casa.

Os quartos são enormes, isto porque vida do casal era realmente dentro do quarto, possui sala, mesa para almoço e chá, e todo conforto para uma moradia, mais longa.

A estruturas dos RIADS não sem com uma planta parecida, quadrada, com o centro aberto para entrar luz e ventilar, colunas de sustenção em toda a volta, ao centro a fonte com pétalas para refrescar e o dorizar os locais que tem um cheiro de rosas sempre, e após um terraço de passagem as salas, quartos, fumadores, salas de descanso a escada que nos leva ao segundo e terceiro andar que termina sempre com um teto de madeira ricamente entalho.

Normalmente os quartos são em cima, mas como este é um RIAD de serviços existe quartos em baixo também.

A riqueza da decoração, dos detalhes da artesania, as rendas do tetos, os azuleiros e tecidos nos deixam loucos.

DICA: não tenham medo um RIAD  é uma casa familiar, maçom muita hospitalidade , não tenham medo , não é preciso ficar em hotéis de luxo para ter uma boa estadia.

Seguiríamos ao nosso RIAD, este de luxo, com uma exuberante porta de medir de cedro entenda dentro de uma porta azulejador e ricamente detalhada entramos de carro dentro de um pátio para vários carros.  Na porta 3 pessoas nos aguardavam   para as boas vindas, na mesmo extra anterior temos dois pátios interior que se interligam o segundo ostenta uma piscina.

Devo ter tirado umas 500 fotos.

Confesso que o charme e originalidade estão nos RIADS menores, pois os maiores sempre foram adaptados e existe algumas partes da arquitetura nova.

Nosso quarto tem um closet, numa anti sala ondularão a sala de banho com dois lados feminino e masculino com duas luas etc.

O RIAD tem dois restaurantes e não fizemos reservas não tínhamos ideia que seria algo tão animado e lotado.

Não pudemos jantar aqui, mas numa eficiência admirável o diretor do RIAD, veio pessoalmente e nos acomodou no restaurante Casablanca na cidade nova totalmente diferente da Medina, com largar avenidas árvores Shopings, casas e edifícios modernos, coado de Boulevad , Champs Elisie

O Restaurante super moderno, todo em pedras e cor roxa, serviço e menu francês. Maravilhoso é diferente de tudo.

Nominal o carro já nos aguardava e viemos dormir.

 

As 10 hs conforme combinado lá estava nosso guia local, o Sr Salim que fala português.

Saimos a caminho da Medina de Fes Antígua,

Com sua fundação no século a universidade mais antiga do mundo está no coração de Fez.

“Fez atingiu seu auge nos séculos 13 a 14 sob o marinada, quando substituiu Marrakesh como a capital do reino. O tecido urbano e os principais monumentos da medina – madrassas, fondouks, palácios, residências, mesquitas e fontes – data a partir deste período. Embora o capital político de Marrocos foi transferida para Rabat em 1912.

Fez manteve seu status como centro cultural e espiritual do país! E é desta maneira até os dias de hoje.

A primeira Mesquita, fundada por uma mulher, Regina, infelizmente não pudemos ver exatamente porque somos mulheres que ironia!

As Cerâmicas valem a pena serem visitas, uma verdadeira obra de arte, feita por artesões jovens e mulheres, dizem eles “utilizamos para comer e não para decorar”

Os ferreiros, sapateiros, costureiros, cordeiros no gigante costume que até hoje conserva seu registro de artesanais.

Até mesmo a gastronomia de rua, onde se compra qualquer comida Marroquina a qualquer hora é deliciosa de experimentar, tudo na maior tradição e originalidade possível.

Num café terraço passamos nossa tarde com a visão da cidade e do pôr de sol, experiência única.

Fomos a uma escola de crianças, onde ela sentiram-se valorizadas e amadas.

A casa de banho que é dividia em períodos feminino e masculino, a água é aquecida com lenha.

As casas comunitária de assar o pão, fornos, onde cada família leva sua massa já pronta e a assa entre conversas amigáveis.

Os burros que passam lotados de lã, ou outro produto qualquer.

As mulheres que fazem suas compras.

Nas casas de tecido, onde o fio é feito de fibra de planta uma magia uma beleza.

As rua tão estreitas e escuras, emolduradas por arabescos coloridos ou apenas no azul De Fez.

As portinholas que guardam a privacidade a família a união e sua religião.

Tudo isto faz de Fez um lugar imperdível de riqueza incalculável e que vai nos deixar saudade e sem dúvida a vivência que somente aqui poderíamos adquirir.

Ala.

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