Chegar a Istambul, capital da Turquia, antiga Constantinopla, é realmente uma emoção muito forte já que é uma cidade estratégica regada pelo estreito de Bosforo que divide três continentes (Europa, Ásia, África) nos leva a entender a importância do lugar. Istambul é dividida em Oriental e Ocidental e ainda Cidade Velha e Cidade Nova com 14 milhões de habitantes e com um território muito grande e bem diversificado. Vimos muitas mesquitas já que 80% dos habitantes são muçulmanos, 5% de católicos ortodoxos e 3% de católicos romanos.
Domingo é um bom dia para a chegada: o trânsito é bastante tranqüilo. Chegamos ao hotel, Çiragan Pallace KempinsKi Hotelers , o melhor de Istambul. Os proprietários conservaram o Palácio do sultão I. Ahmet (1590-1617) e o transformaram em restaurantes e salas de convenção. Edificaram outro prédio, totalmente moderno, com outros restaurantes, spa, piscinas, apartamentos, conservando ícones da arquitetura do Palácio.
O hotel é deslumbrante. Um verdadeiro luxo, desde a chegada. O serviço é impecável. Colocaram-nos numa sala bastante confortável e ficamos sentados, diferentemente de outros onde o Check-in é feito em pé no balcão da recepção. Vieram duas meninas trajadas elegantemente segurando uma pasta de marca Luis Vuitton com uma necesser onde tinham canetas e outros objetos da mesma grife. Fizeram nosso check-in e nos acompanharam até o apartamento com tudo que tem de especial. Para quem faz MBA de Gestão de Luxo, como eu, não poderia ter me hospedado em outro lugar.
O jantar foi no restaurante Turco do hotel. Serei incapaz de dizer sobre o cuidado de cada objeto, de cada detalhe que vi nesse lugar. Tudo tinha uma razão de ser: o serviço impecável, os pratos com sabor e apresentação que ainda não havíamos experimentado nesta viagem.
O restaurante fica de frente ao estreito de Bosforo. No centro do prédio do restaurante na anti-sala , existe um lustre de Alabastro e cristal Bacarat com três conjuntos de cúpulas que acredito que tenha 3 m de diâmetro. Ao redor de toda a sala, existem mais oito lustres menores do que na área central, mas com tamanhos grandes que ajudam a iluminação de toda a sala. O corrimão e as colunas das escadas são todos em cristal Bacarat, as paredes e as colunas em mármores. O Interior do restaurante a decoração é típica assim como o serviço e a vestimenta dos profissionais. Fiquei encantada e demorei no jantar para poder desfrutar de cada detalhe que conseguia ver.
No dia seguinte, passei horas em um dos restaurantes do Hotel. O café da manhã é em vários bufetts e com uma infinidade de sabores das culinárias internacional e tradicional, alguns pratos oferecidos só encontramos lá, pela tradição e requinte do feitio. Depois às 11hs e permaneci até as 21hs. Nesse período deu para apreciar os vários serviços. Iniciei com chá turco servido em Prata de Lei e porcelana. Como o restaurante escolhido era esportivo, o almoço foi à base de saladas, com as porcelanas Turcas. Durante esse tempo, fiquei escrevendo vários textos, inclusive este. Mais tarde, novamente o chá e o happy hour. Cada momento foi acompanhado de um estilo musical ao vivo e a finalização, com harpas. Foi um dia perfeito para quem estava descansando lendo e escrevendo. Os cenários ao meu redor foram se modificando com uma naturalidade e perfeição incrível. Parecia que a cada serviço, estava em outro lugar com funcionários e pessoas diferentes. Todos os atendentes do Hotel estavam informados sobre a nossa origem e nome.
Ainda no Hotel, podemos notar que nos corredores do piso térreo, tinham lojas com o que havia de mais fino e lindo da Turquia. A sauna magnífica tinha um serviço impecável, e claro, como o país é muçulmano, apenas a piscina e jacuzzi eram unissex. As demais salas separadas em feminino e masculino, com total privacidade e requinte. Forneceram roupões, produtos de beleza e, para finalizar, um chá acompanhado de frutas. Além disso, recebemos um bolo surpresa para festejar o aniversário de um de nossa companheira de viagens.
Um mimo sem igual.
Valéria Foz